quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Por enquanto
Por enquanto sou essa menina pequena deslumbrada diante da vida.
Um dia quero ser Artista
Por enquanto vou enganando o público e brincando de ser palhaça.
Um dia quero ser livre
Por enquanto vou vivendo essa vidinha de convenções.
Um dia quero ofertar beijos e abraços à todos na rua
Por enquanto vou distribuindo sorrisos amigáveis à olhos de pouca esperança.
Um dia quero ser poeta
Por enquanto escrevo linhas tortas para sossegar o coração.
Um dia quero saber de todas as coisas
Por enquanto vivo a descoberta de novos saberes.
Um dia quero TuDo
Por hora vou vivendo, amando, crescendo e admirando os dias lindos que tem feito, sejam de chuva, sejam de Sol.
Texto dedicado aos amores de minha vida: Lina, Herculano, Raissa e Vinícius.
sábado, 19 de setembro de 2009
Tentaram me moldar
Tentaram me moldar pra eu ser o que eles queriam que eu fosse.
Não deu certo.
Disse à eles:
"NÃO. As coisas comigo não são bem assim."
Fui criada, não domesticada.
Não abro mão de PENSAR!!!!!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
11 de setembro
Todos estávamos estarrecidos!
Lembro-me como se fosse ontem... estava no terceiro ano do ensino médio, estudava à tarde e era um dia estranho, cinzento e abafado, ventava muito, mas não choveu.
Os colegas de turma pouco comentaram, e os professores, que estavam em aulas o dia todo, não haviam tido ciência precisa do ocorrido. Era um dia como outro qualquer, mas aquelas imagens não saiam da minha cabeça... as pessoas pulando dos prédios, os gritos de desespero daqueles que registravam as imagens.
A tecnologia nos propociona esse acesso à imagens e informações quase que instantaneamente, e tudo se vê, tudo se sabe.
Passado o medo do fim dos tempos, passei a me perguntar a motivação de tais ataques e a resposta veio rápida através da guerra que levou dezenas de soldados para o Iraque.
Qual maior motivação para qualquer povo oprimido senão a de buscar a salvação de seu povo?
Nada justifica a brutalidade cometida, mas quantas vidas perdidas, quantas guerras veladas enfrentamos todos os dias em nome da "nação americana".
Os americanos são os maiores poluidores do mundo, e recusaram-se a assinar o Tratado de Kyoto, que entrou em vigor em 2005, e que propõe um calendário de ações onde os países, principalmente os mais desenvolvidos, tem a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa. A justificativa é a de que o país perderia em desenvolvimento. Na visão dos norte-americanos, é preciso poluir para desenvolver.
Em 01 de setembro (coincidência?) de 1939, após invadia a Polônia, a Alemanha da inicio à 2ª Guerra Mundial, que "consagrou" a União Soviética e os Estados Unidos como superpotencias mundiais.
Não defendo ataques terroristas. Não defendo guerras. Não defendo a violência.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Quanta Chuva!!
Vi pelo jornal... quantas famílias desabrigadas, e destruídas... Quanta gente tentando chegar ao trabalho, tentando voltar para casa. Quanta revolta com o poder público. Quantos bombeiros trabalhando árduamente para salvar vidas...
Mas o que me indignou mais nesses últimos dois dias foi uma reportagem que vi ontem a noite no Jornal da Globo onde uma comunidade que mora em área de ocupação irregular à beira de um córrego, para protestar pela situação que estavam vivendo, jogaram quilos de lixo na rua.
Ora!! Que diabos de protesto é este?
Boa parte da responsabilidade pelas enchentes é sim do Poder Público que não realiza obras de contenção, manutenção, limpeza pública, e remoção de famílias em áreas de risco, mas uma grande parcela tambem é nossa.
Todo lixo jogado nas ruas vão parar nos bueiros, bocas de lobo e córregos. Quando chove, não há vazão das águas pluviais e por isso ocorrem as enchentes.
Como pode um povo cobrar atitudes dos governantes se não assumem seu papel de cidadão, se não cuidam sequer do meio em que vivem?
Não adianta ficarmos esperando que os Governos resolvam nossas vidas.
"Deus oferta a comida à todos os passarinhos, mas jamais a derruba em seus ninhos."
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Diga não restrição à Internet
Há um projeto tramitando no senado visando o controle da internet. Acesse o link abaixo e saiba mais.
http://www.petitiononline.com/veto2008/petition.html
O manifesto conta com mais de 150 mil assinaturas. Eu assinei.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
"O que a memória amou fica eterno" Adélia Prado
Lembro da minha infância, quando as férias de julho pareciam não chegar... as de dezembro então... O tempo era infinito... as aulas na escola um suplício interminável!
Ja reparou como tudo é tão grande quando somos pequenos?
O quintal da minha vó era uma floresta inesplorada, onde eu descobria os caprichos da natureza.
Como morava em São Paulo não tinha costume de brincar na terra, ou tomar banhos de mangueira, então quando vinha para casa da Vó era uma festa só. Tinha feijão com farinha, cha de hortelã natural, meus tios, muitos doces no colo do vovô. O que mais uma criança poderia querer?
Lembro que sempre levava embora tatus bolinha em uma caixinha de fósforos, para criá-los em meu apartamento. Ja chegavam mortos em São Paulo (risos), mas eu não me abalava, era uma época incrível, e por mais que eu soubesse que morreriam, eu sempre tentava. E os coitados dos tatuzinhos se davam mal.
Meu avô me fazia pão com queijo ralado e contava mil histórias sentados embaixo de uma árvore, na cadeira de balanço.
Minha infância foi ótima, embora jamais tenha visto um pato mergulhar até os 17 anos (essa história eu conto outro dia), também me divertia a beça na "selva de pedra".
Penso que um bom lugar para se criar um filho seja mesmo no interior, com quintal de grama, muita terra e lama, muito tatu bolinha (risos), muito pato mergulhando, cadeiras de balanço...
Mas tenho uma saudade imensa da minha infancia... das tarde no shoping, das manhas no Parque do Ibirapuera andando de bicileta ou chaqualhando nos balanços, dos passeios no Mc Donald's (é, paulistano tem dessas), cineminha e compras, visitar o trabalho do papai...
Tenho saudades principalmente em dias lindos como os de hoje, quando penso que a essas horas estaria na sala de aula, olhando os passarinhos soltos pela janela, rezando para o tempo passar depressinha e dar o sinal do recreio.